segunda-feira, 5 de maio de 2014

Limpeza e cuidados higiênicos do seu cavalo

Todos os cavalos necessitam de uma limpeza frequente, quer estejam no estábulo ou no campo, para que permaneçam saudáveis. Isso implica cuidar da pele, pêlo e pés do animal.
Pode não ser um trabalho agradável, mas as vantagens de uma higiene cuidada são muitas:
- Eliminação da sujidade
- Funciona como uma massagem ao cavalo
- Ajuda a tonificar os músculos do animal
- Ativa a circulação
- Aprofunda a relação de confiança entre o cavaleiro e cavalo


Cuidados Diários
A limpeza deve ser feita antes de montar o cavalo. Embora seja suficiente “sacudir o pó” antes do exercício, deve tentar aprofundar a limpeza do cavalo sempre que puder. Uma limpeza a fundo pode demorar cerca de uma hora, mas o cavalo irá agradecer-lhe o tempo dispensado. Para dar uma maior sensação de segurança, a limpeza deve ser feita em locais bem iluminados.

Pelagem
A limpeza do corpo do cavalo deve começar com uma almofaça, uma escova muito útil para remover lama e marcas de suor. Esta escova activa a circulação sanguínea e liberta a tensão dos músculos. As almofaças de borracha são a melhor opção. As de metal podem magoar o cavalo e as de plástico podem desenvolver bicos devido à fricção.
Em cavalos mais sujos ou mantidos no campo pode utilizar a brussa em conjunto com a almofaça. A escovagem deve ser feita em círculos, podendo ser vigorosa em cavalos não desbastados. A zona com ossos salientes é particularmente sensível, por isso, as passagens com a escova devem ser mais leves. Comece no topo do pescoço e com movimentos circulares contra-relógio, desça até à cernelha e escove o dorso e a garupa.
Ajuste a pressão de acordo com as reacções do cavalo. Se o animal baixar as orelhas e se mostrar agitado é porque não está a gostar.
Utilize uma cardoa para escovar o pêlo, a crina e a cauda. Deve começar pela crina, depois escovar o resto do corpo e por fim a cauda. Para escovar a crina e a cauda, comece no topo e penteie madeixa a madeixa. Avance apenas alguns centímetros de cada vez. Há quem defenda que a cauda não deve ser escovada, mas sim penteada utilizando os dedos, para não estragar o pêlo e manter o aspecto natural. Independentemente da sua opção de pentear com as mãos ou com a escova, não se deve colocar directamente atrás do cavalo em qualquer das situações. Opte por ficar ao lado do animal e puxar para si a cauda. Para facilitar a escovagem, pode aplicar produtos desembaraçantes que tornam o pêlo mais maneável e brilhante, protegendo também do sol.
O corpo deve ser escovado com movimentos circulares e depois deve ser feita uma passagem final no sentido do crescimento do pêlo. Enquanto escova, inspeccione o cavalo. Procure lesões, altos ou qualquer anomalia. A zona da barriga é uma das áreas mais sensíveis. Tenha cuidado e avance lentamente. Com uma escova mais suave, ou um pano de algodão, faça uma última passagem para conferir brilho e remover os últimos vestígios de sujidade.
Depois de ter limpo todo o corpo avance para a cauda. Tenha uma esponja aparte para limpar o couto da cauda. Esta esponja deve estar húmida e não deve ser utilizada noutras regiões do corpo.
Aplique repelente e protector solar, se as condições atmosféricas o justificarem. Se vai montar o cavalo, evite colocar estes produtos na zona da sela, para que a zona não fique escorregadia.


Focinho
Com a cardoa ou uma escova de fios macios, escove o focinho do cavalo, retire a sujidade das bordas das orelhas e no resto do focinho em geral. Proteja os olhos do cavalo do pó que se solta. Passe uma esponja húmida junto dos olhos e narinas.

Patas
Deslize a mão pela pata do cavalo, aperte ligeiramente a zona do tendão na parte inferior da perna e levante a pata. Com o ferro de cascos limpe os quatro cascos do cavalo, retirando a sujidade alojada na sola e junto à ferradura. Verifique se o casco tem um aspecto saudável e se não há sinais de infecção ou rachas.
Aplique um óleo nos cascos do cavalo para proteger e hidratar a zona, mas faça-o apenas sob a orientação do veterinário.

Massagem
A última parte da limpeza serve para proporcionar relaxamento ao cavalo. Passe pelo corpo do animal uma luva própria, geralmente feita de crina ou couro.

Precauções especiais

- Frio
No Inverno, não destape completamente o cavalo para o limpar. Opte por dobrar o cobrejão, expondo apenas as partes que está a limpar no momento.

- Posicionamento
Nunca se posicione atrás do cavalo, pois este pode-se assustar e dar coices.
Cavalos no campo

Os cavalos no campo necessitam da maior parte dos cuidados acima descritos. Contudo, a utilização de algumas escovas, como a cardoa, não deve ser tão intensiva. Isto porque a pele do cavalo é protegida por uma camada oleosa que a torna impermeável. Essa camada é danificada com uso prolongado das escovas no dorso. Os cavalos mantidos no estábulo estão a maior parte das vezes abrigados da chuva e não dependem da camada oleosa para se manterem secos.
- Banho
Lavar com água e champô pode por vezes ser necessário. Apesar de ser só aconselhado no Verão, os cavalos de competição costumam ser submetidos a banhos mais regularmente. Quando escolhe lavar a pelagem ou até mesmo o corpo do cavalo, deve escolher um sítio com chão em cimento ou pelo menos que não se torne lama, quando a água começar a cair. Prepara-se para ficar bastante molhado, por isso não use a roupa que usaria apenas para escovar o animal. Coloque umas luvas de borracha para proteger as mãos.

- Crina
A crina e a cauda do cavalo podem ter de ser lavadas quando a pelagem estiver gordurosa e o tempo estiver quente. Existem diversos produtos específicos para cavalos, incluindo champôs com repelentes de insectos. Para lavar a crina, passe com uma esponja molhada em água morna sobre o pêlo. Aplique o champô com cuidado, para que não molhe os olhos ou as orelhas. Comece a trabalhar no topo da crina e vá descendo. Aplique também amaciador próprio, se pretender obter um melhor resultado. Por fim, retire o excesso com água morna. Seque a crina com uma toalha e limpe também as zonas que foram molhadas, como as espáduas.

- Cauda
Para lavar a cauda utilize também um champô específico e humedeça a cauda com água morna. Se desejar, aplique amaciador. Depois, escove os pêlos com uma cardoa. Sacuda a cauda para retirar o excesso de água e enxugue com uma toalha. Para obter melhores resultados pode ligar a cauda com uma ligadura seca.

- Corpo
Só deve ser dado banho ao cavalo como último recurso. A pele demora dias a repor os óleos que a protegem, fazendo com o cavalo esteja mais vulnerável ao frio e chuva. Contudo, se achar necessário limpar o cavalo com água, pode-lhe dar banho se os dias estiverem quentes. A lavagem do cavalo deve ser feita no pico do sol, quando este estiver mais forte e longe de correntes de ar. Molhe o animal com uma esponja húmida e aplique o champô. Comece por baixo, primeiro os pés e por último o dorso. Depois, passe água abundantemente começando no topo e terminando nas patas. Retire o excesso com uma escova apropriada. Por fim, seque com uma toalha. Pode optar por fazer o cavalo andar para secar a pelagem. Desta forma vai diminuir as hipóteses de o cavalo se rebolar na terra para secar o pêlo. Durante os dias seguintes, o cavalo poderá necessitar de ser coberto com o cobrejão.

Fonte: http://www.chasquedoconhaque.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dicas para aliviar a dor de garganta


1-Gargarejo com água e sal: estudos mostram que fazer gargarejo com água morna e sal várias vezes ao dia pode reduzir o inchaço na garganta e soltar o catarro, ajudando a eliminar bactérias que causam a irritação. A indicação dos médicos em geral é dissolver meia colher de chá de sal em um copo de água. Se o gosto salgado for muito forte para você, vale usar um pouquinho de mel na mistura. Porém, é importante se lembrar de cuspir o líquido após o gargarejo em vez de engolir

2- Xarope para tosse: mesmo que você não esteja tossindo, esse tipo de produto pode ajudar a aliviar a dor. Porém, assim como as pastilhas e os sprays, esse efeito é temporário. Caso vá trabalhar ou fazer algo que exija sua atenção, procure uma fórmula que não dê sonolência. Já quem está tendo problemas para dormir devido à dor pode escolher um produto que contenha, além de analgésico, um composto que relaxa e dá sono

3- Água é sempre uma ótima opção, mas você pode revezar com bebidas adocicadas, como suco de frutas, ou salgados como um caldo ou sopa

4- chá de ervas pode oferecer alívio imediato para dores de garganta. Além disso, chás como o preto, verde e o branco contêm antioxidantes que reforçam sua imunidade e evitam infecções. Para potencializar ainda mais os benefícios da bebida, adicione uma colher de chá de mel que, além de dar sabor, ainda tem propriedades antibacterianas, ajudando a curar mais rapidamente

5- "Não é a coisa mais estranha do mundo. Se a sua garganta está muito inchada e realmente dói, engolir qualquer coisa que possa simplesmente escorregar por ela como o marshmallow pode proporcionar algum alívio",De acordo com relatos o doce teria uma textura de gelatina que alivia o incomodo e acalma.

6- Descanso: segundo o médico, esta pode não ser a solução mais rápida, mas ficar um pouco de repouso é provavelmente a melhor coisa que você pode fazer para combater a infecção que causou a sua dor de garganta. "A grande maioria das dores nessa região é causada por um vírus da gripe, e sabemos que há muito pouco que possa ser feito para curar uma gripe. Então, garantir que seu corpo está descansado pode ajudá-lo a se livrar do vírus antes"
 

 Dor de garganta pode ser sinal de doença mais séria

A dor de garganta, que é bastante recorrente para algumas pessoas, principalmente no frio, não é uma doença em si. Ela é apenas o sintoma de uma doença, que pode ser uma amigdalite, uma faringite ou até algo mais grave.

A amigdalite é a causa mais comum da dor de garganta. As amígdalas ficam na parte superior da garganta e servem para defender o organismo. Elas são cheias de pequenos buracos, chamados criptas, que servem para reter bactérias, vírus e fungos. Só que o guardião do corpo também pode ser vítima dos agentes externos.
Quando a pessoa fica fraca, com imunidade baixa, os vírus e bactérias podem causar inflamações da própria amígdala. A doença causada pela bactéria é um pouco mais pesada que a que o vírus provoca, conforme mostra o quadro ao lado.
Como a doença é causada por um agente externo, o beijo na boca pode sim transmiti-la.
Algumas pessoas são mais propensas à amigdalite. Quando a doença é recorrente, as amígdalas sofrem uma alteração no formato, de tanto inchar e desinchar. Além dos poros, elas ficam com mais relevo, umas dobrinhas que facilitam o acúmulo de vírus e bactérias. É meio caminho andado para o surgimento de novas infecções.
No passado, a retirada das amígdalas era bastante comum. Hoje em dia, a operação ainda é feita, mas só quando a inflamação é muito recorrente – cinco vezes ao ano – e quando o inchaço é tão grande que dificulta a respiração.
O frio favorece o surgimento da inflamação porque diminui a defesa do organismo. Por isso, quem já tem propensão deve evitar hábitos como ficar com o cabelo molhado e consumir bebidas muito geladas. Durante a crise, não se deve tomar nada nem muito quente, nem muito frio.
O problema é mais recorrente nas crianças, o que pode ser explicado por quatro fatores. A amígdala em crescimento é naturalmente mais exposta ao risco de inflamação. O sistema de defesa delas ainda não está completamente desenvolvido e não é tão forte quanto o dos adultos.
Além disso, ambientes como berçários e festas infantis facilitam a transmissão de vírus e bactérias. Por fim, elas também correm maior risco de ter refluxo, que é um agravante. Um gargarejo com água morna e sal costuma aliviar a amigdalite. O processo tira secreção acumulada e o excesso de água que fica nas amígdalas durante a inflamação. Pastilhas normalmente servem apenas como analgésico e não atacam a doença em si.
Outra inflamação comum na garganta, que pode ser confundida com a amigdalite, é a faringite. A faringe fica atrás do nariz e desce por trás da boca até o esôfago, que é por onde os alimentos passam.
A faringite é a inflamação da faringe, e também pode ser causada por vírus e bactérias.
Mas a grande preocupação dos médicos em relação à dor de garganta é o câncer de laringe, o mesmo que o ex-presidente Lula teve. Esse câncer é mais comum entre os homens e mata 90 mil pessoas por ano em todo o mundo.
O principal fator de risco para o surgimento desse câncer é o cigarro – ele é 14,3 vezes mais comum entre os fumantes. Outros fatores de risco são a bebida alcoólica, o refluxo e o HPV, um vírus sexualmente transmissível.
A possibilidade de cura fica acima de 90% quando o diagnóstico é feito no início. Por isso, é recomendado procurar um médico otorrinolaringologista se uma rouquidão durar mais de uma semana e se for seguida de dor de garganta, ardência, pigarros frequentes, dificuldade para respirar e para engolir.
Fontes: Rosana Richtmann (infectologista) e Marcelo Hueb (otorrinolaringologista )